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segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Lipoaspiração na Esplanada dos Ministérios

Dos 38 Ministros, 6 já foram afastados (5 por
denúncias de corrupção) e dois trocados de pasta.
É público e notório o verdadeiro inchaço da máquina pública nos últimos anos. O Governo Federal, vinha aumentando cada vez mais o número de cargos de confiança, que na prática serviam de cabide de emprego para os partidos aliados. E um aumento significativo também, no número de Ministérios que dão suporte ao Governo e tem cada um, estrutura própria, orçamento, mais cargos e é claro, são disputados e repartidos entre os partidos aliados.

Nos últimos anos, diversas Secretarias que assessoravam o Governo, ganharam status de Ministério,s ou seja, passaram a ter mais cargos e mais despesas, é claro.   

Mas já ficou claro também, que com as denúncias sucessivas de corrupção nos Ministérios, com a briga cada vez mais acirrada entre os partidos e com o descontrole das contas públicas, alguém teria que pisar no freio.

A presidente Dilma Rousseff prepara para Janeiro de 2012, uma ampla Reforma nos Ministérios, com a troca de alguns Ministros ou com a extinção de alguns Ministérios, que é a atitude mais viável para se cortar gastos e enxugar, de fato, a máquina pública que afinal de contas, é sustentada pelo dinheiro dos contribuintes brasileiros.

Segundo a imprensa, Dilma cogita incorporar as secretarias da Igualdade Racial e da Políticas para as Mulheres em uma, a de Direitos Humanos. Assim, a secretaria “três em um” seria chefiada por Maria do Rosário (PT), atual ministra dos Direitos Humanos.

O Ministério da Pesca é outra pasta que, por desnecessária, Dilma gostaria de cortar. A ideia é fundi-la ao Ministério da Agricultura.

O Ministério dos Portos também deverá ser cortado, pois Dilma deseja devolvê-lo para a estrutura do Ministério dos Transportes.

Para cumprir uma meta de campanha, Dilma vai criar o ministério da Micro e Pequenas empresas, já formalizado em projeto enviado ao Congresso.

A reforma Ministerial de Janeiro, além da extinção de 4 Ministérios e a criação de mais um, deverá contar também, com a troca de pelo menos 6 Ministros: do Trabalho, Carlos Lupi; Ana de Hollanda da Cultura, Mário Negromonte das Cidades, Afonso Florence do Desenvolvimento Agrário, Fernando Bezerra da Integração Nacional e Haddad da Educação.

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